Foro da Argentina pediu para legitimar o narco-terrorismo contra a Colômbia como se não fosse nada

Publicado: 2011-03-03   Clicks: 2222

 

    Análisis del conflicto colombiano

    Tradução: Graça Salgueiro

    Como costuma acontecer na Colômbia com os grandes temas estratégicos, os objetivos nacionais, a segurança nacional, os interesses geopolíticos e a continuidade do Estado, ninguém com poder decisório ou influência de opinião manifestou pelo menos surpresa, frente à perversa intencionalidade dos comunistas da UNASUL de legitimar o narco-terrorismo fariano e colocar a Colômbia na órbita castro-chavista do socialismo do século XXI.

   Enquanto o presidente Santos disse que revisará as libertações a conta-gotas, as FARC com a estultícia do ex-presidente Samper, a cumplicidade dos mal chamados “Colombianos pela Paz”, a desnecessária espetacularidade internacional que lhes proporciona o governo brasileiro e a duvidosa boa-vontade de Piedad Córdoba, enganaram o país e o mundo e libertaram dois seqüestrados onde lhes deu na telha, depois de várias manobras ocultas.

    Ao mesmo tempo em que os mancomunados com as FARC e os idiotas funcionais que fizeram parte do circo vociferam contra a Colômbia e reclamaram status de beligerância para as FARC com a cumplicidade do governo argentino, cujo chanceler levará as conclusões desta farsa à UNASUL, comenta-se que para pressionar a Colômbia a entregar o país aos bandoleiros (pé de chinelo ou não) e a sua eventual candidata presidencial, nem a academia, nem o governo, nem a imprensa nem ninguém exteriorizou seu descontentamento contra esta afronta contra a dignidade e soberania colombianas.

    O evento pró-terrorista em Buenos Aires deixa claro que: 

   1. Orientada por Lula e seu grupelho, a UNASUL continua empenhada em boicotar os Estados Unidos na América do Sul e favorecer as FARC na Colômbia, principalmente porque este é o único país leal na região, em que pese as transfugadas dos democratas contra o TLC e a diminuição dos apoios financeiros à luta contra o narco-terrorismo.

   2. A intenção de legitimar as FARC tem múltiplos propósitos, entre outros, conceder-lhes embaixadas na Venezuela, Equador, Bolívia, Paraguai, Argentina, Brasil, Nicarágua, Cuba e Uruguai, assim como oferecer-lhes apoio financeiro, armas e equipamentos e até homens na etapa final da agressão contra a Colômbia, contemplada no Plano de Guerra Guaicapuro, que inclui ações militares simultâneas da Nicarágua, Equador e Venezuela contra a Colômbia, cuja duvidosa reação do sinuoso governo democrata dos Estados Unidos a respeito é de pleno conhecimento.

    3. Quando Piedad Córdoba e seu grupelho falam de regularizar o conflito ou de legitimar as FARC, e tocam no tema das armas convencionais porque as FARC usam cilindros, não se referem a que é uma atrocidade que as FARC utilizem estes artefatos, senão que é necessário que os terroristas tenham acesso ao mercado internacional de armas, para dotar-se com elementos convencionais de guerra para atacar a Colômbia.

   4. As FARC não querem a paz porque isso não está contemplado em seus documentos programáticos nem na visão coletiva do Secretariado. As FARC querem a guerra para tomar o poder. Para eles, as conversações com os governos de turno são apenas elementos constitutivos de um salto qualitativo do Plano Estratégico. Isto disseram e escreveram muitas vezes.

    5. Há um complô comunista internacional contra a Colômbia como ficou escrito nos computadores de Raúl Reyes. Os conspiradores se revezam para promover o terrorismo. Hoje é o governo de Cristina de Kirchner quem faz, mas pior: isto não implica dizer que Chávez e Correa tenham deixado de apoiar as FARC. Pelo contrário, estão mais ativos que antes, porém mascarados com a hipócrita atitude conciliadora com Santos.

   6. A presidente brasileira Dilma Rousseff teve contatos com as FARC de longa data. Por essa razão, a chamam de “compatriota” e ela, com “vocação pacifista”, empresta os helicópteros brasileiros para que os terroristas façam o show. Se Dilma fosse amiga da Colômbia teria censurado os terroristas pela farsa das recentes libertações e lhes teria imposto condições para futuras libertações. Do mesmo modo teria condenado o Foro pró-terrorista na Argentina. Porém, não fez nada, e inclusive Piedad Córdoba já anunciou que logo haverá outro foro similar no Basil. E então?

Para completar, houve na Colômbia total mutismo a respeito, produto da tradicional indiferença em todos os níveis sociais frente à sorte e destinos nacionais.

 

Coronel Luis Alberto Villamarín Pulido

Analista de assuntos estratégicos –

www.luisvillamarin.com

 

Obras del coronel Luis Alberto Villamarín Pulido

 

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